A raiva e o Amor
Tenho dado comigo, de quando em vez, a ter que lidar interiormente com uma raiva, desencadeada ou porque alguém ralha comigo, ou porque alguém critica a minha conduta e maneira de fazer as coisas. Várias vezes por coisas mínimas, coisas que outra pessoa qualquer não daria importância alguma. O que é facto é que essa raiva, nessas alturas, invade-me automaticamente a zona do estômago.
A única forma que tenho encontrado para que essa raiva possa ser “transformada” é lembrando-me do Mestre dentro de mim, constantemente, quando me sinto dessa forma - pois nessas alturas gera-se um nó energético tal que só a Força de Amor do Mestre Interno do Coração o pode dissipar. Das vezes que consegui fazer isso, ouvindo e apelando a esse Mestre, sempre me caíram lágrimas dos olhos e até soluços de um choro convulsivo se soltaram. Essas lágrimas, para mim, são a raiva saindo para fora, transformada e lavada pelas águas do Amor Puro que tudo derrete. Mas para chegar a esse ponto tenho tido muita dificuldade e sofrido também pois parece que custa ouvir, parece que custa apelar ao Mestre dentro de mim nessas alturas. Na realidade a “quem” custa tanto fazê-lo é à minha personalidade que não gosta de se vergar, seja de que forma for e perante ninguém. Apesar de tudo, tem sido essa a única forma que tenho encontrado para deixar essas energias de ressentimento e raiva saírem. E o alívio vem em seguida. O alívio interior e também em relação à critica que “me” foi dirigida.
Coisa estranha e ao mesmo tempo milagrosa esta de, apenas quando resolvemos abrir as pesadas portas que guardam o nosso “castelo cheio de coisas efémeras” - ego, apenas aí o Amor entre e transforme tudo. É como se o Amor estivesse sempre do lado de lá dessas grossas portas que erguemos dentro de nós, serenamente aguardando que nós as abramos. Aí, Ele entra inundando tudo, deitando fora o que não presta e que faz mal, iluminando e purificando.
É que quer as pesadas portas quer esse Amor que tudo transforma estão ambos dentro de nós…
A única forma que tenho encontrado para que essa raiva possa ser “transformada” é lembrando-me do Mestre dentro de mim, constantemente, quando me sinto dessa forma - pois nessas alturas gera-se um nó energético tal que só a Força de Amor do Mestre Interno do Coração o pode dissipar. Das vezes que consegui fazer isso, ouvindo e apelando a esse Mestre, sempre me caíram lágrimas dos olhos e até soluços de um choro convulsivo se soltaram. Essas lágrimas, para mim, são a raiva saindo para fora, transformada e lavada pelas águas do Amor Puro que tudo derrete. Mas para chegar a esse ponto tenho tido muita dificuldade e sofrido também pois parece que custa ouvir, parece que custa apelar ao Mestre dentro de mim nessas alturas. Na realidade a “quem” custa tanto fazê-lo é à minha personalidade que não gosta de se vergar, seja de que forma for e perante ninguém. Apesar de tudo, tem sido essa a única forma que tenho encontrado para deixar essas energias de ressentimento e raiva saírem. E o alívio vem em seguida. O alívio interior e também em relação à critica que “me” foi dirigida.
Coisa estranha e ao mesmo tempo milagrosa esta de, apenas quando resolvemos abrir as pesadas portas que guardam o nosso “castelo cheio de coisas efémeras” - ego, apenas aí o Amor entre e transforme tudo. É como se o Amor estivesse sempre do lado de lá dessas grossas portas que erguemos dentro de nós, serenamente aguardando que nós as abramos. Aí, Ele entra inundando tudo, deitando fora o que não presta e que faz mal, iluminando e purificando.
É que quer as pesadas portas quer esse Amor que tudo transforma estão ambos dentro de nós…
3 Comments:
Muito bem!
Lembra-te do apego...
Essa reação provém do apego à imagem que tens de ti mesmo e ao ponto onde a tua consciência está centrada. Logo a reação é idêntica ao plano onde está a atenção...
Personalidade ...ou Alma.
Mas é assim para todos nós...
Bom texto.
Abraço
Muitas vezes encontro-me da mesma forma como tu, acho que faz parte do caminho! Apenas não quero ouvir o que os outros me dizem... E quando ouço muitas vezes sinto-me mal, não porq
Bom, acho que agora foi o computador que não quis ouvir mais o que eu tinha para dizer...
Bem, continuando: Sinto-me mal, não perante o que os outros me dizem, mas pela reacção do que isso me provoca, ou seja, o que me dizem até nem foi nada de muito relevante, mas a reacção instaurada essa sim, é bastante destabilizadora, instável e na maior parte das vezes destrutiva...
Acho que todos nós passamos pelo mesmo, mas como é por baixo da nossa pele, só nós sabemos o quando nos dói...
Ah que continuar e um dia a ferida sara e passa, para dar lugar a outra que por sua vez vai sarar igualmente…
É Shiva a dançar na roda das línguas de fogo até um dia elas apagam-se e dão lugar à iluminação pela do ser… Que assim seja também connosco…
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